Skid Row anuncia saída de Erik Grönwall e Lzzy Hale assume vocais nos próximos shows
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O Skid Row anunciou nas redes sociais, nesta quarta-feira (27), a saída do vocalista Erik Grönwall. A decisão veio do próprio cantor sueco para cuidar melhor de sua saúde. Erik foi diagnosticado com leucemia em março de 2021.
“Tive a oportunidade de me juntar a esta banda incrível seis meses após o meu tratamento contra a leucemia. E um mês depois disso, eu estava em uma turnê mundial com SKID f**** ROW. Uau! Foi um sonho que se tornou realidade”, escreveu Erik.
Ele continuou: “No entanto, foi desafiador viajar pelo mundo com um sistema imunológico debilitado, resultado do meu transplante de medula óssea. Respeito e entendo que o Skid Row é uma banda em turnê, mas como não posso priorizar minha saúde estando na banda, decidi que é melhor me afastar”.
Segundo o site Ligado à Música, os membros do Skid Row disseram em comunicado que estão “orgulhosos do que criamos e realizamos com Erik nos últimos dois anos e desejamos o melhor para ele e sua saúde”.
A banda norte-americana escalou Lzzy Hale, vocalista do Halestorm, para cumprir os próximos quatro shows programados. “Vou participar de alguns shows como vocalista do Skid Row! Que honra chamá-los de meus amigos e um privilégio dividir o palco com eles! Erik, desejo a você toda a magia em sua próxima aventura!”, escreveu.
Falta oficialmente menos de um mês para o Summer Breeze Brasil 2024. A segunda edição do festival dedicado ao Rock e Metal acontece nos dias 26, 27 e 28 de Abril no Memorial da América Latina, em São Paulo, e vai reunir alguns dos maiores nomes do Brasil e do mundo dos gêneros.
O line-up completo (que você pode conferir aqui) é de fazer inveja em muito festival internacional, tanto que fica até difícil pensar em destaques com uma escalação tão recheada.
É claro que os headliners são os principais nomes do evento, mas alguns shows têm contornos especiais e o TMDQA! resolveu separar cinco dessas apresentações, só para te dar uma ideia do que vem por aí — e, vale lembrar, tudo isso vem acompanhado de uma das experiências de festival mais agradáveis do Brasil.
5 shows imperdíveis do Summer Breeze Brasil 2024
Gene Simmons Band
Não poderíamos começar por outro nome: divulgada inicialmente como atração surpresa, a Gene Simmons Band traz o ícone do KISS ao Brasil para seu primeiro show após o fim oficial da banda.
Segundo o site Tenho Mais Discos Que Amigos, a performance contará com Simmons assumindo baixo e vocal, como era de se esperar, e também com os guitarristas e vocalistas Brent Woods (Wildside, Sebastian Bach, Vince Neil) e Zach Throne (Corey Taylor) e o baterista Brian Tichy (Lynch Mob, The Dead Daisies, Whitesnake, Billy Idol, Foreigner, Pride & Glory, Slash’s Snakepit e outros).
Vale ressaltar que Gene é o vocalista principal em diversos hits do KISS, como “Rock and Roll All Nite”, “God of Thunder”, “Calling Dr. Love”, “Deuce” e muito mais. Será um show inesquecível!
Mr. Big
Outro show de headliner que vai ganhar contornos especiais é o do Mr. Big. A banda é dona de sucessos inesquecíveis do Rock, incluindo “To Be With You” e “Green-Tinted Sixties Mind”, e a performance no Summer Breeze deve ser a última da carreira no Brasil.
Isso porque, atualmente, o grupo está apresentando a turnê The BIG Finish, que promete ser a despedida dos palcos e, além de tudo, conta no setlist com o aclamado disco Lean Into It na íntegra. Imperdível!
Anthrax
O auge do Thrash Metal levou à criação de um verdadeiro panteão de ícones chamado The Big Four of Thrash. As quatro bandas servem como grandes representantes do que esse gênero oferece de melhor, e são mundialmente aclamadas por sua influência, legado e, claro, ótimas músicas.
Além de Metallica, Slayer e Megadeth, quem completa o quarteto é justamente o Anthrax, que veio ao Brasil pela última vez no Rock in Rio 2019 e fez um show considerado curto; no Summer Breeze Brasil, pela posição de headliner, a expectativa é de que o grupo possa tocar mais músicas e presentear os fãs brasileiros com um showzasso.
Mercyful Fate
Não é exagero dizer que o Summer Breeze Brasil 2024 será histórico para os fãs de Metal. Isso porque, depois de 25 anos, o Mercyful Fate estará de volta ao país, em um dos shows de reunião mais improváveis dos últimos tempos – honestamente, são poucos os que tinham verdadeira esperança de vê-los novamente por aqui.
O grupo liderado por King Diamond tem inclusive trabalhado em músicas novas e pode ser que alguma surpresa apareça no repertório que, na pior das hipóteses, virá recheado de clássicos e será uma verdadeira aula mostrando toda a influência do Mercyful Fate no movimento Thrash Metal, incluindo as versões originais de músicas que ganharam fama com covers de outras bandas, como o Metallica.
Cultura Tres
O Cultura Tres foi formado há mais de uma década na pequena cidade de Maracay, no interior da Venezuela, pelos irmãos guitarristas Alejandro e Juanma Montoya.
Eles lançaram o primeiro disco de forma independente em 2017, chamado La Secta, que teve bastante destaque; no entanto, os irmãos Montoya não conseguiram reunir uma estrutura para seguir em frente, e é aí que entra o baixista brasileiro Paulo Jr., do Sepultura.
Ele ficou impressionado com o som do Cultura Tres e, em 2019, se ofereceu para tocar na banda. Há algum tempo, o grupo divulgou seu segundo álbum completo, Camino de Brujos (2022), e a expectativa é de um belíssimo (e talvez surpreendente) show no Summer Breeze Brasil 2024.
Doro lança videoclipe do single “Lean Mean Rock Machine”
Bill Hudson e Doro no Monsters of Rock 2023. Crédito: Leca Suzuki
DORO lançou, nesta quarta-feira, 27, o single “Lean Mean Rock Machine”, retirado do mais recente álbum de estúdio Conqueress – Forever Strong and Proud.
O single vem acompanhado de um videoclipe animado feito pelo aclamado artista visual Balázs Gróf, e captura perfeitamente o espírito do heavy metal e a liberdade da estrada.
Segundo o site Wikimetal, a animação traz à vida o poder intenso da música da DORO, que comentou: “Eu tive a ideia de fazer um videoclipe animado anos atrás e quando eu gravei ‘Lean Mean Rock Machine’ eu sabia que seria a música perfeita para isso. Eu amo o trabalho de Balázs Gróf há muito tempo. Ele é muito talentoso”.
A cantora continua: “Eu pessoalmente fiquei muito impressionada como ele conseguiu dar ênfase à vibração da música, às letras e a mim mesmo como algo artístico para implementar ‘Lean Mean Rock Machine’ com perfeição: é excitante, divertido e certamente algo feito por um artista absurdamente competente. Há tantos detalhes neste videoclipe que você sempre vai descobrir algo novo. Estou muito feliz com este videoclipe!”
Em entrevista recente, Pete Townshend, lendário guitarrista do The Who, criticou o AC/DC por, na sua visão, fazer sempre a mesma música.
O músico de 78 anos citou a banda australiana ao comentar seu processo criativo ao longo das décadas, o que rendeu ao Who discos clássicos como Quadrophenia (1973) e Who’s Next (1971):
Pete Townshend afirmou ter 500 músicas ainda inéditas
Segundo o site Tenho Mais Discos Que Amigos, na mesma entrevista, Townshend revelou que possui um estoque de 500 músicas inéditas em diferentes estados de conclusão e tem pensado em compartilhar essas faixas:
Tenho cerca de 500 títulos que posso lançar online, a maioria coisas inacabadas. Não estamos fazendo Coca-Cola, onde cada lata tem que ter o mesmo sabor. E descobri, para minha enorme surpresa [em tom de ironia], que o Rock and Roll é realmente bom para lidar com as dificuldades do envelhecimento.
Stray Cats anunciou datas para uma turnê norte-americana que começará em 27 de julho em Woodinville, Washington, e terminará em 17 de agosto em Bridgeport, Connecticut.
Segundo o site Big Rock N’ Roll, mais de duas dúzias de shows manterão o trio – o vocalista e guitarrista Brian Setzer, o baixista Lee Rocker e o baterista Slim Jim Phantom – na estrada por três semanas este ano. A banda de rockabilly esteve na estrada pela última vez em 2019, fazendo uma turnê de verão naquele ano.
A turnê anterior foi de divulgação de ’40’, o primeiro álbum da banda formada em Long Island em mais de 25 anos. Um álbum ao vivo retirado da turnê, intitulado ‘Rocked This Town: From LA to London’, foi lançado em 2020. Stray Cats lançou nove álbuns entre 1981 e 2019. Eles marcaram três singles no Top 10 durante o pico de 1982-83; seu álbum de estreia nos Estados Unidos, ‘Built for Speed’ (compilado de seus dois primeiros LPs no Reino Unido), passou 15 semanas na segunda posição.
Bon Scott, do AC/DC, ganha versão de boneco colecionável
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Bon Scott, saudoso vocalista do AC/DC, acaba de ganhar uma versão em action figure da Super7. O boneco da série ReAction mede cerca de 10 centímetros e pode ser adquirido neste link no valor de 20 dólares (cerca de R$ 100).
Segundo o site Ligado à Música, a figura articulada apresenta o músico com cabelos longos, colete e calça jeans, e tatuagens. O lançamento ainda inclui um microfone como acessório.
Scott liderou o AC/DC de 1974 até sua morte prematura em 1980, deixando sua marca nos seis primeiros álbuns da banda australiana.
A Super7 já lançou outros personagens relacionados a bandas de rock, como Iron Maiden, Judas Priest, Metallica, Motörhead, Misfits, Johnny Cash, King Diamond, Slayer e Ghost.
Novo documentário do The Beach Boys estreia no Disney+ em maio
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O Disney+ anunciou o novo documentário The Beach Boys, dedicado à lendária banda californiana, previsto para chegar na plataforma em 24 de maio.
Segundo o site Ligado à Música, o filme contará com imagens de arquivo nunca antes vistas e entrevistas inéditas com os membros Brian Wilson, Mike Love, Al Jardine, David Marks e Bruce Johnston, além de outras personalidades do mundo da música, como Lindsey Buckingham, Janelle Monáe, Ryan Tedder e Don Was.
Os espectadores também vão escutar as vozes dos saudosos Carl e Dennis Wilson, em depoimentos em primeira pesoa, e ainda assistir a uma nova entrevista com Blondie Chaplin e ouvir um novo áudio de Ricky Fataar.
The Beach Boys é dirigido por Frank Marshall e Thom Zimny e escrito por Mark Monroe. A trilha sonora oficial do documentário estará disponível para streaming e download a partir de 24 de maio, via Capitol/UMe.
Nesta sexta-feira (29), o clássico álbum de 1964 do grupo, Shut Down, Vol. 2, será lançado em edição limitada de vinil azul e branco mármore. Além disso, o único livro oficial do grupo, The Beach Boys by The Beach Boys, chegará em 02 de abril pela Genesis Publications.
Slash revela por que quase não se apresentou no Oscar
Ryan Gosling ao lado de Slash, Wolfgang Van Halen e dançarinos no Oscar. Crédito: Reprodução/Instagram
Slash revelou em entrevista para a Classic Rock que a princípio não iria se apresentar na cerimônia do Oscar de 2024. Sua participação na apresentação de “I’m Just Ken”, ao lado de Ryan Gosling e Wolfgang Van Halen, foi um dos assuntos mais comentados no X, antigo Twitter.
Segundo o site Wikimetal, o guitarrista explicou que o convite rolou após o lançamento de Barbie (via Classic Rock): “Mark Ronson, que é um grande amigo meu, me pediu para gravar a música, o que eu fiz. Então o filme foi lançado e foi incrível, a música repercutiu muito bem, então ele me perguntou se eu faria a performance no Oscar – o que originalmente eu não faria porque estava na Ásia”.
Na semana da premiação, o músico estava realizando a The River Is Rising Tour no continente Asiático. A turnê passou pelo Brasil no final de janeiro e começo de fevereiro de 2024. Apesar disso, o artista disse que Hollywood conseguiu fazer a sua parte e o fez voar até lá para tocar a música.
Slash completa dizendo que o tempo para ensaiar foi curtíssimo: “Só apareci lá no dia do evento. Eu voei da Coréia para Los Angeles, cheguei ao Kodak Theatre, fui levado às pressas para essa situação louca e caótica que é o Oscar, fizemos uma rápida visita com Ryan Gosling cantando. Sentei-me na plateia com todos os outros atores para a cerimônia, depois me levantei e toquei a música, entrei no carro, voltei para o aeroporto e voei para as Filipinas.”
Slash e Ryan Gosling?
Apesar do sucesso com “I’m Just Ken”, o guitarrista informa que seus fãs e do ator não devem esperar uma nova colaboração tão cedo: “Não, não acho que vou gravar um disco com ele.”
O ator de Hollywood deu vida à Sebastian Wilder, no filme La La Land. Ryan foi intérprete da música “City Of Stars”, grande vencedora da categoria Melhor Canção Original em 2017, faixa de Justin Hurwitz e escrita por Benj Pasek e Justin Paul.
Serj Tankian participa de single “Incinerator” de Bear McCreary
Serj Tankian. Crédito: Reprodução/Facebook
Serj Tankian, vocalista do System Of A Down, participou do novo single do compositor Bear McCreary, “Incinerator”.
Segundo o site Wikimetal, McCreary falou sobre a faixa: “Assim que ouvi os vocais abrasadores de Serj, soube imediatamente que ‘Incinerator’ seria a primeira música do álbum, agindo como um aviso de que uma jornada massiva, agressiva e emocional estava por vir.”
“Incinerator” fará parte do próximo projeto do compositor, The Singularity, com previsão de lançamento para 10 de maio.
O produtor Greg Fidelman tem viajado junto com o Metallica na turnê mundial M72 e recentemente concedeu entrevista ao The Metallica Report para falar sobre a dinâmica de sua relação com o baterista Lars Ulrich.
Segundo o site Tenho Mais Discos Que Amigos, embora o icônico músico esteja com a banda de James Hetfield há mais de 40 anos, Fidelman revelou que a nova excursão vem sendo desafiadora para Lars e, por isso, o baterista tem (finalmente?) treinado por conta própria para melhorar suas habilidades no comando das baquetas:
Ele está tocando muito bem. Ele tem praticado, e ninguém está pedindo para ele fazer isso. Ele está fazendo por conta própria. Ele me contou isso, não estou inventando, mas o fato de ele estar na idade que está – obviamente, a coisa não fica mais fácil, certo? Acho que isso o inspirou a trabalhar mais porque a coisa não é tão automática.
Metallica perde mais de R$15 milhões
Em tempo, o recurso de quebra de contrato do Metallica contra a seguradora Lloyd’s of London foi rejeitado e a banda perderá US$3,2 milhões (equivalente a mais de R$15 milhões) pela má sorte no processo.
O grupo de Thrash Metal havia entrado com uma ação contra a empresa pela primeira vez em Junho de 2021 por supostas perdas sofridas pela banda devido ao cancelamento de seis shows na América Latina em Abril do ano anterior, em decorrência do surto de COVID-19.
O Metallica, na época, adquiriu uma apólice padrão de “seguro de cancelamento, abandono e não comparecimento” da referida seguradora para cobrir as datas que não aconteceram mas a mesma se recusou a pagar a apólice e, agora, venceu a disputa judicial em definitivo.
Pete Townshend diz que só faz shows com o The Who por dinheiro
Foto via Wikimedia Commons
Veterano do Rock, Pete Townshend foi bastante sincero ao compartilhar recentemente o que o faz continuar saindo em turnê com o The Who.
Segundo o site Tenho Mais Discos Que Amigos, em uma nova entrevista ao New York Times (via Louder Sound), o cofundador da banda foi questionado se o lendário grupo ainda tinha algum plano pendente e, ao responder, aproveitou para esclarecer o motivo de ainda estar na estrada:
Sim e acho que os realizarei. Parece-me que há uma coisa que o Who pode fazer: uma turnê final onde tocamos em todos os territórios do mundo e depois rastejamos até morrer. Eu sou muito honesto, tenho feito turnês por dinheiro. Minha ideia de um estilo de vida comum é bastante elevada.
Pete Townshend, The Who e novas músicas
Para a felicidade de muitos fãs do The Who, no entanto, Townshend revelou que possui um estoque de 500 músicas inéditas em diferentes estados de conclusão e tem pensado em compartilhar essas faixas:
Tenho cerca de 500 títulos que posso lançar online, a maioria coisas inacabadas. Não estamos fazendo Coca-Cola, onde cada lata tem que ter o mesmo sabor. E descobri, para minha enorme surpresa [em tom de ironia], que o Rock and Roll é realmente bom para lidar com as dificuldades do envelhecimento.
O músico aproveitou para fazer um paralelo e compartilhar sua visão sobre o lendário guitarrista Keith Richards, dos Rolling Stones, dizendo:
Assistir a Keith Richards no palco, tentando fazer o que ele costumava fazer – é perturbador, comovente, mas também encantador.
Além disso, em outro momento, ao ser questionado sobre novos lançamentos tanto ao lado do The Who como possíveis trabalhos solo, ele disse:
Fui imensamente criativo e produtivo durante todo esse período, mas não senti necessidade de lançar nada. E se eu puder tornar isso pessoal, não me importa se você gosta ou não. Quando ‘White City’ foi lançado [em 1985] e as vendas foram tão lentas, pensei: ‘Dane-se’. Ninguém me queria como eu era – eles queriam o velho Pete.
O AC/DC fez 50 álbuns, mas todos os seus álbuns eram iguais. Não era assim que o Who funcionava. Éramos uma banda de ideias.
A sinceridade veio forte! Vale lembrar que o Who lançou seu último disco de estúdio até o momento, WHO, em 2019; ao final da matéria, você pode relembrar o single “Ball and Chain”.
Roger Daltrey falou sobre fim do The Who
No início deste ano, Roger Daltrey, também cofundador do The Who, declarou que a banda veterana não fazia mais parte de sua vida, mas que a decisão do futuro do grupo deveria ser tomada ao lado do guitarrista Pete Townshend. Sugerindo um possível fim das atividades da banda, o cantor de 79 anos declarou:
Eu não escrevo as músicas. Eu nunca fiz isso. Precisamos sentar e ter uma reunião, mas no momento fico feliz em dizer que essa parte da minha vida acabou.
Também em 2023, Daltrey apontou que sua banda possivelmente não faria mais shows nos Estados Unidos por conta dos altos custos gerados por uma excursão. O músico disse que “fazer turnês se tornou muito difícil desde a COVID” e ainda abriu o jogo sobre sua idade.
Bruce Dickinson aponta que não quer pagar pra ver U2 ao criticar valores dos ingressos
Reprodução/YouTube | Foto de Bono, vocalista do U2 via Shutterstock
Bruce Dickinson, vocalista do Iron Maiden, se manifestou recentemente sobre as mudanças na indústria da música que ele observou ao longo dos mais de 40 anos de sua carreira – e, no meio da conversa, sobrou para Bono e seu U2.
Segundo o site Tenho Mais Discos Que Amigos, em entrevista à revista mexicana ATMósferas (via Blabbermouth), o vocalista do Maiden discutiu temas como os cachês de bandas, pagamentos dos artistas por suas obras e também os preços exorbitantes que estão sendo cobrados por ingressos de shows.
Ao ser questionado sobre os valores das entradas estarem impactando de forma negativa a indústria musical, Bruce foi sincero ao dizer que não pagaria o suposto preço que estava sendo cobrado pelo U2 por sua residência na Sphere, em Las Vegas:
Bem, duas coisas. Primeiro, depende do evento e do público. O que quero dizer é, eu não vou sair por aí e dizer artistas específicos, porque a maioria dos artistas que estão cobrando, tipo, 1.200 dólares [cerca de 6 mil reais, na cotação atual] por ingresso – como em Las Vegas, se você quiser ir ver o show do U2, acho que foram 1.200 dólares por assento no Sphere. Não tenho interesse em pagar 1.200 dólares para ir ver o U2 na Sphere – nenhum [interesse]. 100 dólares, talvez.
Mas para mim, o que é importante é tentar manter, por um lado, o tipo certo de ingressos pelo preço certo. Então, o que quero dizer com isso, é sobre os ingressos que estão na frente do palco, que todos dizem que deveriam ser os ingressos mais caros. Na verdade, não, eles deveriam ser os ingressos mais razoáveis, porque as pessoas que irão para a frente do palco serão pessoas que são fãs de verdade, pessoas que são crianças, pessoas que não podem pagar uma grana maluca, mas são as pessoas que precisam estar na frente; são eles que vão manter esta música viva.
E então você percebe que há pessoas que podem ser fãs, mas elas querem trazer suas esposas e não querem ficar com muito calor, suar e tudo mais. Então, há alguns assentos no topo ou algo assim, que eles vão escolher e esses lugares têm preços diferentes.
Em seguida, Dickinson reconheceu o motivo dos promotores aumentarem os preços, mas voltou a destacar que os valores “dispararam” e acrescentou:
Alguns dos preços dos ingressos que as pessoas pagam, bem, alguns dos preços que as pessoas pagam, para mim, são uma loucura. Eu nunca pagaria esse preço, mas, novamente, provavelmente não sou fã desse artista em particular. As pessoas que são, talvez achem que vale a pena. Quero dizer, certamente com meus shows, sempre tentamos manter os preços dos ingressos dentro dos limites normais. E o mesmo com o Maiden.
Vale lembrar que os ingressos para os shows do Iron Maiden no Brasil em 2024 não estão seguindo o modelo proposto por Bruce, com a pista premium (como de costume) sendo o lugar mais caro, enquanto a pista comum é o mais barato. Os valores vão de R$265 a R$900, a depender do setor.
Bruce Dickinson no Brasil
Em tempo, além dos shows com o Maiden em Dezembro, o cantor tem sete apresentações marcadas no Brasil a partir do final de Abril. A primeira acontece no dia 24 do próximo mês, quando o vocalista subirá ao palco do Live Curitiba, no Paraná.
Depois, o artista seguirá para Porto Alegre (Pepsi On Stage em 25/04), Brasília (Opera Hall em 27/04), Belo Horizonte (Arena Hall em 28/04), Rio de Janeiro (Qualistage em 30/04), Ribeirão Preto (Quinta Linda em 02/05) e São Paulo (Vibra em 04/05).
No início deste mês, Bruce encerrou o hiato de quase 20 anos de sua carreira solo e disponibilizou o disco The Mandrake Project. Antecipado pelos singles “Afterglow of Ragnarok” e “Rain on the Graves” (ouça abaixo), o álbum conta com 10 faixas que revelam algumas facetas de Bruce desenvolvidas nos últimos tempos.
Você pode conferir os valores e garantir seus ingressos para o show de Bruce Dickinson através deste link.